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(Superliga) Vôlei Renata derrota Vedacit Vôlei Guarulhos e chega a decisão

(Superliga) Vôlei Renata derrota Vedacit Vôlei Guarulhos e chega a decisão
Depois de oito anos, o Vôlei Renata está de volta à final da Superliga. Na noite do último dia 18, com grande apoio da torcida, o time campineiro carimbou a vaga na decisão ao fechar a série contra o Vedacit Vôlei Guarulhos, conquistando mais uma vitória, desta vez, por 3 sets a 0, parciais de 25/21; 25/22 e 32/30, no ginásio do Taquaral, no segundo jogo da semifinal. O campeão olímpico Maurício Borges faturou o troféu Viva Vôlei de melhor em quadra.

Esta é a segunda vez na história que o projeto campineiro alcança a final da Superliga. Na temporada 2015/2016, a equipe disputou a decisão em Brasília, mas acabou superada pelo Sada/Cruzeiro, por 3 a 1. Na primeira oportunidade, contudo, os campineiros garantiram a vaga fora de casa. Esta também é a primeira vez na história da Superliga que o 8º colocado alcança a decisão da competição.

Os placares apertados em todas as parciais refletem o equilíbrio do jogo - e também do confronto, já que a primeira partida da série foi definida apenas no tie-break. O Vôlei Renatas conseguiu abrir nas retas finais dos dois sets iniciais, pressionando o Vedacit Vôlei Guarulhos para o terceiro. Os visitantes resistiram o quanto puderam. Chegaram a salvar seis match points e tiveram um set point a favor, mas não aproveitaram.

Quando Adriano parou Willian no bloqueio, encerrando o set em 32/30, o ginásio do Taquaral explodiu: fim da esperança de uma remontada do Vedacit Vôlei Guarulhos, e o sonho cada vez mais vivo de uma conquista inédita para o Vôlei Renata.

"Isso é fruto do nosso trabalho desde o início da temporada. Ninguém largou, todo mundo junto o tempo inteiro, esse grupo se superou mais uma vez em chegar à final da Superliga. Não foi fácil derrubar o Cruzeiro, não foi fácil derrubar o Guarulhos agora. Isso é Fruto do nosso trabalho, da galera, do espetáculo que essa torcida fez hoje. Só tenho agradecer todo nosso grupo, comissão técnica, jogadores, a galera que faz parte do Vôlei Renata", comenta Maurício Borges.

O maior pontuador campineiro foi o ponteiro Adriano, com 16 pontos, inclusive o último, em bloqueio para cima de Franco. O oposto do Vedacit Vôlei Guarulhos foi o maior pontuador da partida, com 19 acertos. Lima, Juninho e Maurício Borges, com 10 cada, foram outros destaques do Vôlei Renata.

Única remanescente da primeira final da história do projeto campineiro, o levantador argentino teve uma atuação de almanaque, deixando os atacantes campineiros sem marcação e acionando seus principais jogadores na hora certa.

"Sempre acreditei nesse time, nesse grupo. O time demorou a encaixar. Trocamos muitas peças de uma temporada para outra, mas era a realidade e a gente continuou trabalhando. A gente conseguiu dar esse upgrade na última etapa da Superliga, estou com 41 anos, estou muito feliz, muito contente. É uma classificação muito importante para nós, para o projeto, para a cidade. Estou feliz", encerra o levantador e capitão campineiro.

A final acontece no próximo dia 28, às 10 horas, no ginásio Geraldão, em Recife.

foto: Pedro Teixeira/Vôlei Renata

(Superliga) Joinville Vôlei derrota Sesi Bauru e força terceira partida na semi

(Superliga) Joinville Vôlei derrota Sesi Bauru e força terceira partida na semi
Com mais de 3,2 mil torcedores no Centreventos Cau Hanse, o Joinville Vôlei venceu o Sesi Bauru, de virada, por 3 sets a 2, parciais de 19/25, 25/21, 16/25, 25/22 e 21/19, e empatou a série semifinal da Superliga 23/24. No duelo realizado no último dia 18, o ponteiro Honorato, com 18 acertos (16 de ataques, 1 de saque e 1 de bloqueio), foi o maior pontuador do time catarinense na partida e recebeu o Troféu Viva Vôlei.

A energia do time da casa foi contagiante desde o início, combinando com a festa da torcida, Michel abriu o jogo desferindo um ataque espetacular seguido por um saque impecável que pegou Lucas Bergmann desprevenido. No entanto, do outro lado da quadra, Darlan, a principal arma do Bauru, começou a marcar. Com uma vantagem de seis pontos, a equipe paulista deixou os donos da casa em apuros, levando-os a confiar em um bloqueio triplo para conter o oposto do Bauru. O Joinville até ensaiou uma virada e conseguiu marcar pontos emocionantes, como o primeiro rally em que Thiaguinho brilhou ao salvar o ponto com uma defesa incrível de uma mão só, mas o lance não se manteve por muito tempo, com o Coelho fechando a jogada. Mesmo com essa breve esperança, o Bauru mostrou sua força com saques precisos e ataques explosivos, deixando o Joinville em maus lençóis e fechando o primeiro set com um convincente 25/19.

O Sesi Bauru seguiu apostando nas mesmas táticas agressivas, explorando os cortes fortes, especialmente com Darlan liderando o ataque. No entanto, o Joinville, com sua defesa afiada, fez o time visitante recuar um pouco. Em um lance duvidoso, um desafio bem-sucedido do Bauru revelou um toque no dedo dos jogadores do Joinville, dando ao time visitante um impulso de confiança, que logo depois, acertou em outro desafio lançado em relação a uma bola na linha. Após análise, o ponto foi considerado válido para o Bauru. O set permaneceu emocionante e nivelado até que ambos os times alcançaram 10 pontos. Foi então que a torcida, com sua energia contagiante, impulsionou o time da casa, que abriu uma vantagem de quatro pontos. Darlan foi sacado e o Bauru viu seu desempenho melhorar, reduzindo a diferença para 17 a 14 em favor do Joinville, até que o oposto retornou à quadra. Nesse momento crucial, Leozinho assumiu a responsabilidade de conter o craque adversário e o fez muito bem, assegurando o set para o Joinville, que encerrou a segunda etapa com um placar de 25 a 21.

O Sesi Bauru iniciou a terceira etapa com determinação redobrada após a derrota no último set. Foram cinco pontos seguidos até o erro de saque de Éder. Com uma vantagem considerável, o time continuou ditando o ritmo do jogo, chegando a dobrar a pontuação do adversário. No entanto, mesmo com a oportunidade de encerrar o jogo, o Bauru encontrou obstáculos próprios, cometendo erros nos ataques que esbarravam no bloqueio do Joinville e falhando na cobertura quando o time da casa partia para a ofensiva. Lucas Bergmann se destacou ao atacar com precisão diversas vezes na paralela, contribuindo significativamente para o sucesso do set, com 10 pontos. O Bauru encerrou a etapa com infração do Joinville devido a uma invasão de Rhendrick, garantindo o 2 a 1, com parciais de 25 a 16. Nenhuma das equipes marcou de saque no terceiro set.

Em busca da vitória tão necessária, o Joinville entrou em quadra com olhos atentos ao jogo do adversário. Com bloqueios precisos e cortes certeiros, a equipe mandante deixou o líbero do Bauru sem chances. A cada ponto conquistado, o Centreventos Cau Hansen vibrava ao ritmo da torcida, fazendo a quadra tremer. Enquanto isso, a equipe paulista demonstrava sinais de desequilíbrio, com o técnico Anderson e o levantador Thiaguinho se envolvendo em uma discussão acalorada à beira da quadra. Aproveitando as brechas nos paredões do Bauru, Honorato encontrou espaços para marcar pontos cruciais, proporcionando um respiro para o Joinville durante metade do set. No entanto, o visitante conseguiu se recuperar e empatou o placar em 12 a 12. Embalados pelos gritos de "Joinville eô eô eô", a equipe da casa continuou a liderar, mas o Bauru não estava disposto a desistir facilmente. No final, o Joinville saiu vitorioso por 25 a 22, forçando assim um emocionante tie-break.

Na etapa decisiva, a emoção tomou conta da quadra com as duas equipes mostrando um jogo ofensivo e equilibrado. O placar permaneceu empatado até os 19 pontos, com cada equipe anotando ponto após ponto de forma alternada. Lucas Bergmann brilhou com um ace, marcando o primeiro ponto de saque desde o segundo set e trazendo um novo fôlego para o jogo. Com algumas mudanças táticas em ambos os times, o Bauru decidiu desafiar um toque na rede da defesa do Joinville, o que elevou a temperatura na arena e deixou todos tensos. Após três minutos e vinte segundos de espera angustiante, o vídeo confirmou a suspeita, garantindo o ponto para a equipe paulista. O desfecho emocionante veio com dois bloqueios consecutivos em cima de Darlan, selando a vitória. 

foto: Daniel Mafra

(Superliga B) Neurologia Ativa vence Rede Cuca Vôlei e chega a elite nacional

(Superliga B) Neurologia Ativa vence Rede Cuca Vôlei e chega a elite nacional
O estado de Goiás poderá contar com dois times na elite do vôlei brasileiro pela primeira vez na história. O Neurologia Ativa seguiu o caminho do Saneago Goiás Vôlei e assegurou uma vaga na Superliga 24/25 no último dia 17, com vitória sobre o Rede Cuca Vôlei por 3 sets a 1, parciais de 25/20, 26/28, 25/22 e 25/16, no Poliesportivo da Cidade Jardim, fechando a série melhor de três da semifinal da Superliga B em 2 a 0.

Com o grande objetivo alcançado, os dois representantes goianos da competição focam agora em outra importante missão: decidir quem levará a taça. A final será disputada na quarta-feira, dia 24, às 20h, na Arena Goiânia, com transmissão ao vivo do Sportv 2.

Sob o comando de Derilvaldo Mota, o Neurologia Ativa comemorou a campanha positiva na Superliga B com o acesso. Na fase classificatória, o time avançou em segundo lugar, diretamente para as semifinais, e se mostrou superior à equipe cearense, dirigida pelo campeão olímpico Marcelo Negrão, nas duas partidas do playoff. Na primeira, vitória em sets diretos. A segunda reservou mais dificuldades, mas o elenco goiano não perdeu a lucidez.

“Eu não poderia deixar de agradecer à minha comissão técnica. O Fernando e Diogo sempre estiveram comigo no processo. A equipe trabalhou muito para chegar até aqui. Tínhamos o objetivo de subir para a Superliga Bet7k e ralamos demais. É muita emoção, nem dá para falar direito. Agora, é trabalhar para buscar esse título contra o Saneago Goiás Vôlei. Ter duas equipes goianas na elite era algo que eu sonhava e conseguimos”, destacou Derilvaldo Mota.

A festa pela classificação foi grande entre os jogadores, que se emocionaram com o tamanho do feito. Em quadra, o levantador Ítalo, o ponteiro Tiago Salles e o oposto Alemão comandaram o triunfo e a comemoração.

“Isso aqui representa demais. Estamos trabalhando muito forte desde agosto. Ver esse ginásio lotado não tem preço. É a coroação de tudo o que fizemos. Será uma final muito equilibrada, como em todas as vezes em que nos enfrentamos. Estamos muito felizes por colocarmos o estado de Goiás e cidade de Goiânia em evidência. O Centro-Oeste precisava disso”, disse Alemão.

Além do feito especial para a cidade, o capitão Ítalo destacou a força do conjunto em torno do objetivo de levar o Neurologia Ativa a um patamar inédito na história do projeto.

“O sentimento é de gratidão pela confiança de todos e de dever cumprido. Eu já estive em uma final de Superliga B e queria que o resto do grupo tivesse essa sensação de poder apresentar um espetáculo em um momento como esse. Todo mundo está de parabéns. Para eu aparecer, eles precisaram se destacar também. O grupo todo jogou e o vôlei é isso. Foi uma vitória do time”, comemorou Ítalo.

O Rede Cuca Vôlei disputará o terceiro lugar da Superliga B masculina com o Brasília Vôlei, que foi superado pelo Saneago Goiás Vôlei na outra semifinal.

foto: @fitacrepe

(Superliga B) Goiás Vôlei bate Brasília Vôlei e garante volta à elite nacional

(Superliga B) Goiás Vôlei bate Brasília Vôlei e garante volta à elite nacional
Com direito a muita festa nas arquibancadas, o Saneago Goiás Vôlei assegurou o direito de retornar à elite do voleibol brasileiro após dois anos. No último dia 16, o time do técnico Hítalo Machado superou o Brasília Vôlei por 3 sets a 1, de virada, com parciais de 23/25, 25/14, 25/19 e 25/20, no Sesi Vila Canaã. A equipe alviverde fechou a série melhor de três das semifinais da Superliga B em 2 a 0 e agora terá pela frente Neurologia Ativa na decisão do título.

Comandado dentro de quadra pelo ponteiro e capitão Henrique Batagim, o time esmeraldino superou um primeiro set de dificuldades, em que o Brasília Vôlei levou vantagem nos detalhes. Na segunda parcial, os donos da casa abriram 8 a 0 e mudaram o tom da partida. O time da capital federal foi valente, mas nada foi capaz de impedir a comemoração da equipe goiana, que já havia vencido o primeiro confronto por 3 a 0, fora de casa.

“Hoje nasceu um filho nosso, que estávamos esperando havia nove meses. Trabalhamos muito duro e fomos merecedores desta classificação para a elite do voleibol brasileiro. É ainda mais especial para mim, que sou goiano. Até busquei ficar mais quieto em quadra para apreciar nossa torcida pelo máximo de tempo possível. Tenho certeza de que ela fará uma festa ainda mais bonita na final”, disse Batagim.

O Saneago Goiás Vôlei disputou a Superliga 2021/2022, mas, após ser rebaixado, precisou se reformular para buscar o feito novamente. Na Superliga B 2024, o objetivo do projeto era recolocar o clube na divisão principal. A campanha na primeira fase foi de dez vitórias e uma única derrota, o que garantiu a classificação direta para as semifinais, em primeiro lugar.

“Isso é fruto de muito trabalho no dia a dia. A gente rala diariamente para isso. Os jogadores são feras e vitoriosos. Não deixaram de dar o máximo em nenhum treino sequer. Está aí o resultado”, comemorou o técnico Hítalo Machado.

No Brasília Vôlei, ficou a sensação de que faltou subir um degrau para alcançar o nível de jogo dos goianos na série decisiva. A equipe de Marcelo Thiessen, agora, lutará pelo terceiro lugar, contra o perdedor da outra semifinal.

“Infelizmente, o resultado que queríamos não veio. Lutamos até o fim, mas não deu certo. Merecíamos o acesso, mas eles também mereceram. O Saneago Goiás Vôlei é um grande time. Para a gente, é buscar a terceira posição, porque a Superliga B não acabou”, afirmou o oposto Caio da Silva.

foto: @karen.esportes